Energia solar térmica
Realizamos projeto e instalação de sistemas solares térmicos individuais ou coletivos para águas quentes sanitárias em edifícios.
Energia solar elétrica: auto-consumo
Disponibilizamos produtos e serviços na área do auto-consumo doméstico.
Clique aqui para aceder à legislação. (ver ainda Portaria 15/2015)
Setor doméstico / pequenos estabelecimentos comerciais: disponibilizamos os seguintes kits de auto-consumo, até 1500W (com ou sem instalação*):
- 500W: 2 painéis MPRIME + 2 micro-inversores + estrutura de suporte EFIStruss + acessórios
- 750W: 3 painéis MPRIME + 3 micro-inversores + estrutura de suporte EFIStruss + acessórios
- 1000W: 4 painéis MPRIME + 4 micro-inversores + estrutura de suporte EFIStruss + acessórios
- 1500W: 6 painéis MPRIME + 1 inversor grid-tie + estrutura de suporte EFIStruss + acessórios
* acrescem custos de envio, sempre que solicitado, por transportadora nacional. Os custos de instalação dependem da localização da mesma.
Como escolher a potência a instalar?
A escolha da potência depende de vários fatores de consumo, mas pode fazê-lo de forma simples caso possua um local de instalação com possibilidade de colocação de painéis fotovoltaicos orientados a Sul. Pegue na sua fatura da luz e calcule o seu consumo médio diário. Basta tomar os kWh consumidos (subtrair duas medições consecutivas) e dividir pelo número de dias entre elas. Quanto maior for o intervalo de dias, melhor será a sua média diária anual. Agora compare:
Consumo diário médio | Potência recomendada |
<10kWh | 500W |
10 a 15kWh | 750W |
15 a 20kWh | 1000W |
>20kWh | 1500W |
O retorno do seu investimento deverá ser semelhante ao de um sistema solar térmico (7-8 anos). Os valores acima referidos são meramente indicativos; o perfil de consumos dia/noite é muito relevante na escolha do seu sistema. A produção excessiva de energia em periodos de fraco consumo penaliza o desempenho económico deste tipo de investimento.
Se possui um pequeno negócio com funcionamento diurno terá grandes reduções na sua fatura quando optar por um sistema de auto-consumo! O seu estabelecimento comercial passará a pesar-lhe no bolso bem menos no final de cada mês!
As indicações acima descritas são simplificadas para a zona centro-norte do País, e são válidas para consumos relativamente uniformes ou com picos durante o periodo diurno. No caso da sua habitação não ter ocupação diurna, convém realizar um levantamento dos consumos permanentes (frigoríficos, arcas congeladoras, combinados, equipamentos de TV, etc), usando um simples medidor de tomada ou consultando o manual dos equipamentos, e realizar a escolha do sistema mais adequado usando essa base de consumos.
Micro-inversores vs. inversor tradicional
Os micro-inversores possibilitam um aproveitamento otimizado painel a painel, e o seu custo é competitivo quando instalados numa pequena quantidade de painéis. Permitem ainda que sejam adicionados painéis ao sistema de forma gradual ao longo do tempo, e assim fasear o investimento. Em adição, em caso de avaria de 1 painel ou micro-inversor, o funcionamento dos restantes não é afetado. No entanto, quando instalados em grande quantidade o seu custo começa a ter um peso forte no valor global da instalação, e os inversores tradicionais são mais económicos.
Em pequenas instalações, a partir 5-6 painéis, os micro-inversores podem não ser tão económicos. A vantagem da sua aplicação na produção de energia só é relevante quando a deposição de sujidade sobre cada painel não é uniforme ao longo do tempo, ou quando existam elementos que ao longo do dia possam sombrear total ou parcialmente alguns painéis por periodos significativos. Caso contrário, o ganho na produção de energia é negligenciável quando comparado com um inversor tradicional.
Tenho cilindro elétrico e quero reduzir a minha fatura da luz. O fotovoltaico é um bom investimento?
Não. Os painéis fotovoltaicos têm eficiências que rondam os 15% (essencialmente, aproveitam 15% da energia do Sol para a produção de eletricidade). Um painel solar térmico aquece diretamente a água com uma conversão muito mais simples da energia solar, que pode ter eficiências acima dos 80%. Portanto, se ainda não tem água quente de origem solar, resolva primeiro este problema entrando em contacto connosco! Elaboramos o estudo solar térmico com base no seu perfil de consumos e colocamos ao seu dispor uma vasta oferta de produtos adequados à sua situação.
Se puder, tente isolar a componente da sua fatura da luz retirando a contribuição do cilindro eléctrico. Só depois deverá decidir sobre a instalação de um sistema fotovoltaico de auto-consumo.
É obrigatório adquirir um sistema de medição de produção? Como sei se o sistema funciona corretamente sem um?
No caso de instalações até 1500W, não. Muitas pessoas são confrontadas com este dilema: sem sistema de medição sentem-se sem garantias que o sistema está a produzir eletricidade de forma eficiente, mas o preço do sistema de medição torna o investimento economicamente pouco atrativo. Mas, é possível na maioria dos casos usar um simples contador de energia de tomada, à venda em diversas lojas e até grandes superfícies de retalho.
Alternativamente, é possível medir a produção de eletricidade sem um sistema de medição específico, e de forma bastante fiável, apesar de indireta. A folha de cálculo aqui disponibilizada ajudá-lo-á nessa tarefa.
Basta começar com um número suficientemente grande de medições do seu contador ao longo do tempo. Por exemplo, tomando as várias medições (não as estimativas) que o seu fornecedor de eletricidade apresenta na sua fatura da luz no último ano.
Depois, irá realizar medições regulares (tiradas por si ou pelo seu fornecedor de eletricidade a partir do seu contador da luz) e será possível comparar os seus consumos antes e depois do fotovoltaico, possibilitando aferir a redução média de consumo.
Note-se que a validade deste procedimento está limitada aos casos em que o consumo é sensivelmente o mesmo antes e após a instalação do sistema fotovoltaico.
Esclarecimentos legais
Portaria 15/2015, artigo 14º: na alínea 1 encontra-se esclarecido que até potências de 1500W, caso o promotor não pretenda ser remunerado pela energia injetada na rede (artigo 24.º do Decreto-Lei n.º 153/2014, de 20 de Outubro), este necessita apenas de emitir uma mera comunicação prévia. A alínea 2 torna clara a possibilidade de serem criadas instalações sem ligação à rede, sendo apenas necessária mera comunicação prévia, criando assim uma distinção com o especificado na alínea 1. Isto significa que uma instalação até 1500W não necessita obrigatoriamente de estar isolada da rede ou ter contrato de exploração.
Quase dois meses depois da entrada em vigor da nova legislação (Decreto-Lei n.º 153/2014, de 20 de outubro), a DGEG publicou um despacho que determina a abertura de registos e a apresentação de comunicações prévias.
Já é possível efetuar junto da DGEG o registo de unidades de produção, bem como apresentar comunicações prévias para a instalação dos kits de autoconsumo (soluções com potência até 1,5 kW). Até à entrada em funcionamento do SERUP - Sistema Eletrónico de Registo de Unidades de Produção será o portal da DGEG a receber os pedidos através de formulários desenvolvidos para o efeito. O Despacho n.º 3/SERUP/DGEG/2015 publicado a 3 de março determina ainda a alocação de quota de potência de 15 MW para atribuição em 2015 às unidades de pequena produção. Serão nove as sessões de atribuição de potência que se distribuem da seguinte forma:
- Março - 4,6 MW;
- Abril a novembro - 1,3 MW/mês.
Consulte o despacho aqui.
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